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O lítio teve utilização marcada em diversos produtos medicinais, populares no fim do século 19 e inícios do século 20, e era o ingrediente medicinal de bebidas refrescantes. Esta bebida continha o estabilizador citrato de lítio, e foi um produto número um de vendas. Em 1948, todos as bebidas americanas foram obrigadas a retirar o lítio dos seus produtos.[15]

O distúrbio bipolar é comum no mundo da arte. A capacidade de entrar em estados depressivos ou maníacos pode estar associado com um uma capacidade inovadora e de inspiração. Um dos artistas que se pensa ter sofrido de distúrbio bipolar é o pintor Vicent Van Gogh.[18]

A banda de rock norte-americana, Evanescence, também lançou um música sobre o lítio, intitulada “Lithium”, igualmente fazendo alusão ao fármaco como estabilizador de humor, e por ser capaz de diminuir ou controlar ideias e pensamentos suicidas. A escritora da música, vocalista da banda, Amy Lee, refere que nunca teve de tomar lítio, mas sentiu inspiração a partir das ações que o fármaco consegue desencadear.[18]

Por ser usado para o tratamento de distúrbios de bipolaridade, o lítio também já foi fonte de inspiração no mundo da música! O vocalista da banda norte-americana Nirvana, escreveu uma música titulada “Lithium” (lítio em inglês), dizendo que a música conta a história de um rapaz que, após a morte da sua namorada, tenta encontrar conforto na religião, de modo a escapar a ideias suicidas, mantendo se desta forma vivo. Esta alusão ao suicídio e o controlo destas ideias podem ser a razão pela escolha do título da música. O próprio vocalista e escritor da música, Kurt Cobain, sofria de distúrbio bipolar.[16]

© 2015 criado por Ana Rita Ramalho | João Rocha | Paula Fernandes 

 

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